terça-feira, 18 de junho de 2013

(FALA GENERAL LEITE)ESTRONDOSA VAIA: MENINOS, EU VI // Cel Luiz Osório Marinho Silva








CEL-Luiz Osorio Marinho Silva
RadionetnewsObrigado por ter simbolizado a ânsia de milhões de brasileiros por um Brasil melhor! Obrigado pela sua ardorosa participação na vaia que também foi minha, embora sem estar presente! Obrigado, Coronel Osório, pela sua coragem de evidenciar a farsa de um governo que peca pela incapacidade de governar e pelo uso continuado da mentira  para enganar a nação!          Gen Ex José Carlos Leite Filho.
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DeEnviada em: segunda-feira, 17 de junho de 2013 23:31

Assunto: ESTRONDOSA VAIA: MENINOS, EU VI // Cel Luiz Osório Marinho Silva

ESTRONDOSA VAIA: MENINOS, EU VI
 
 Brasília, dia 15 de junho de 2013. Inauguração da Copa das Confederações, no Estádio Mané Garrincha, que custou aos cofres públicos do Distrito Federal mais de um bilhão e trezentos milhões de reais, obra que não resiste a nenhuma auditoria, por mais superficial que seja. Outros trezentos e cinco milhões de reais ainda serão gastos no estacionamento e no entorno.
 Estádio praticamente lotado, com quase 70.000 pessoas, para assistir ao jogo entre o Brasil e o Japão. Depois da cerimônia de abertura, simples, mas bonita e bem organizada, já com os jogadores perfilados, é anunciada a presença da "presidenta" Dilma e do presidente da FIFA. Começa uma estrondosa vaia. Logo depois, Joseph Blater inicia um breve pronunciamento. A reação do público esmaece por alguns instantes. Quando o presidente da FIFA cita o nome da "presidenta" Dilma, a estrondosa vaia recomeça. Joseph Blater pede, por favor, aos amigos do futebol brasileiro, respeito e fair-play. As vaias não cessam e Dilma, visivelmente constrangida, com as imagens geradas para o mundo, apenas declara aberta a Copa das Confederações, com a sua voz abafada pela ruidosa manifestação de repúdio e de desaprovação da maioria dos presentes.
 A TV Globo, responsável pelas imagens, tentou minimizar o ocorrido e tirou de seu noticiário esse momento de revolta de uma parcela significativa do povo brasileiro. Ao comentar rapidamente o fato, o apresentador do Jornal Nacional, William Bonner, ainda disse que as vaias também foram para o presidente da FIFA. Errou em sua interpretação. Elas foram dirigidas apenas à "presidenta". 
 Eu estava lá e vi. Meninos, eu vi.
 Vi e também vaiei, a plenos pulmões. Não iniciei a vaia, que tomou conta do estádio como uma grande "ola". Mas, certamente, fui um dos últimos a parar. As consequências vieram de imediato, atingindo as minhas cordas vocais e deixando-me rouco, condição em que ainda permaneço, dois dias depois.
 Talvez, neste país sem cidadania, esteja me tornando um velho anarquista, mas com o ardor da indignação de um jovem adolescente, em prol do que é certo e justo.
 Vaiei a incompetência, a desonestidade, a corrupção, a enganação, a mentira.
 Vaiei as obras inacabadas, superfaturadas, mal feitas, não fiscalizadas.
 Vaiei a insegurança dos cidadãos brasileiros, as péssimas condições da saúde pública, a  ineficiência do sistema educacional.
 Vaiei a falta de boas estradas, portos e aeroportos. 

 Vaiei a carência de saneamento básico, os apagões de energia elétrica, o caos das grandes cidades.
 Vaiei a utilização política de empresas estatais e de economia mista, com recursos financeiros mal aplicados ou utilizados de maneira inescrupulosa, ocasionando graves prejuízos, como os verificados na Petrobras. 
 Vaiei o estímulo à luta de classes, à invasão de propriedades particulares e à desagregação da sociedade.
 Vaiei os programas eleitoreiros, disfarçados em projetos sociais, sem nenhuma contrapartida, que objetivam apenas a conquista de votos para a manutenção do poder.
 Vaiei o retorno da inflação, o aumento brutal da dívida interna, a quebra do equilíbrio fiscal.
 Vaiei o aniquilamento de nossa indústria, os malefícios à agropecuária, a perda da competitividade internacional. 

 Vaiei os cartões corporativos e o alto custo da máquina governamental, com os seus trinta e nove ministérios, criados, em sua maioria, apenas para abrigar políticos obscuros e os interesses dos partidos da base aliada.
 Vaiei o aparelhamento do Estado, inclusive  o da mais alta corte do Poder Judiciário, por pessoas ligadas ao partido político da "presidenta".
 Vaiei a tentativa de mudar a verdadeira História do Brasil, com a instalação de uma Comissão, que de verdade só tem o nome. 

 Vaiei a subordinação da política externa brasileira aos ditames do Foro de São Paulo, com o país caudatário das decisões de governos populistas e ditatoriais da América Latina.
 Vaiei as tentativas de macular as Forças Armadas, de silenciar a imprensa, de implantar, paulatinamente, o comunismo no Brasil, travestido agora com o nome de socialismo bolivariano. 

 Vaiei os políticos demagogos, oportunistas, mentirosos, corruptos e adúlteros.
 Vaiei os seguidores de falsos profetas, os aproveitadores, os bajuladores, de todas as espécies.
 Vaiei os inocentes úteis, os conformados, os omissos.
 Vaiei, finalmente, todo o mal que, nos últimos dez anos, o partido político, que se dizia ético, fez ao meu país.
 Que a estrondosa vaia seja o prenúncio de outros tempos, de esperança e de confiança em um novo Brasil, verdadeiramente grandioso e justo para o seu povo.
 
 Brasília, 17 de junho de 2013.
 
 Luiz Osório Marinho Silva  .                                                                                                       DO (ARTIGOS E COLUNAS)

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